Procuro sempre trazer o melhor conteúdo e criar artigos que possam ser colocados em prática tanto por pessoas quanto por organizações, por isso resolvi trazer esse artigo que trata de comunicação de uma forma clara em um artigos que pode ser facilmente lido e interpretado:
Introdução
A boa comunicação é muito importante para a integração de qualquer grupo de trabalho. A comunicação é de estrema importância para o desenvolvimento do negócio, criando na empresa um dos maiores desafios ao administrador de recursos humanos.
Segundo Carvalho (1995, p. 78), o gerente participativo de RH é um profissional que planeja, organiza, controla, coordena e dirige a ação de seus auxiliares. Tendo todos estes requisitos é necessário o profissional ter uma comunicação prática.
O objectivo é mostrar a necessidade da comunicação e um conceito pelos quais os administradores nem sempre se comunicam de modo eficaz.
1. O Que é Comunicação?
Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou.
Segundo Chiavenato (2000, p. 142), é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informacção.
Ao conceito de Scanlan (1979, p. 372), a comunicação pode ser definida simplesmente como o processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra.
Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa proporcionar uma comunicação clara e precisa, ter decisões rápidas, visão e ação integral, iniciativa própria e informação plena do negócio da empresa.
1.1 O Processo de Comunicação
Cada período de comunicação é diferente de qualquer outra.
O processo de comunicação é composto de três etapas subdivididas:
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou de origem.
a) Significado: corresponde à ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.
b) Codificador: é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem.
2 - Mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar.
a) Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o emissor e o receptor.
b) Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.
3 - Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem é destinada.
a) Descodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda.
b) Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor.
c) Regulamentação: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor, representa a volta da mensagem enviada pelo emissor(Feedback).
Vamos exemplificar, de acordo com o conceito de Gil (1994, p.33):
Uma pessoa (emissor) tem uma idéia (significado) que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) é interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendimento (regulamentação).
Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser considerada eficaz quando a compreensão de receptor coincide como o significado pretendido pelo emissor.
1.2 Ruídos na Comunicação
O processo de comunicação nunca é perfeito. No decorrer de suas etapas sempre ocorrem perturbações que prejudicam o processo, no qual são denominados ruídos. Ruído é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem.
De acordo com Carvalho (1995, p. 82), o ruído é identificado na comunicação humana como o conjunto de barreiras, obstáculos, acréscimos, erros e distorções que prejudicam a compreensão da mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-versa. Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor decifra e compreende.
Segundo Gil (1994, p.34), entende-se por ruído qualquer fonte de erro, distúrbio ou deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem, seja ela sonora, visual, escrita etc. E é este o desafio das comunicações nas empresas e na nossa vida diária.
1.3 Tipos de Comunicação
1.3.1 Comunicação Verbal:
Quase toda a comunicação verbal é realizada por escrito e devidamente documentada por meio de protocolo, mas é composta pela palavra.
Comunicação Oral: são as ordens, pedidos, conversas, debates, discussões.
Comunicação Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes, livros, folhetos, jornais, revista.
1.3.2 Comunicação Não-Verbal:
Através desta comunicação não-verbal ocorre a troca de sinais: olhar, gesto, postura, mímica.
Comunicação por mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da face, as caretas.
Comunicação pelo olhar: as pessoas costumam se entender pelo olhar.
Comunicação pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado para trás ou para frente, até mesmo a posição dos pés. Tudo isso na maioria das vezes é o nosso sub consciente transmitindo uma mensagem.
Comunicação por gestos: pode ser voluntária, como um beijo ou um cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como por exemplo, mãos que não param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso é sinal de tensão e, ou nervosismo.
1.4 Os Canais de Comunicação
A comunicação dentro das empresas para ser clara e precisa, necessita de um organograma bem planejado, para que a mensagem não chegue distorcida. A seguir veremos os modelos de canais de comunicação que ocorrem dentro de empresas:
a) Canais Verticais
Podem ser descendentes (de cima para baixo) e referem-se à comunicação entre o superior e os subordinados, veiculando ordens ou instruções. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e referem-se à comunicação entre o subordinado e o supervisor, veiculando informações a respeito do trabalho executado.
b) Canais Horizontais
Refere-se às comunicações laterais entre dois órgãos (dois departamentos, duas seções) ou dois cargos (dois gerentes) no mesmo nível hierárquico.
Todo profissional de RH atuante sabe que, antes de se voltar para qualquer das direções já mencionadas, necessita desenvolver sua capacidade de receber e enviar mensagens, capacidade essa que se traduz, principalmente, no cultivo das habilidades de saber ouvir.
Considerações Finais
Uma situação de risco para as empresas, é quando ocorrem as falhas de comunicação do seu pessoal. Muitos dos problemas existentes numa organização podem ser oriundos da falta de comunicação (má comunicação) ou das distorções nelas contidas.
Ao tratar da comunicação estamos solucionando, em muitos casos, antigos e persistentes problemas, que podem dar lugar a pessoas e ambientes mais leves e motivados, proporcionando mais e melhor de si, com produtividade e desenvoltura de quem percebe que é possível crescer e gerar crescimento consequente.
Entretanto, sabemos que uma comunicação eficaz pode proporcionar um resultado positivo para a organização. O profissional com comunicação prática é aquele que consegue colocar o seu ponto de vista, até um programa de ação na hora da negociação, passando a mensagem desejada.
Referências
AMADO, G.; GUITTET, A. Administração da comunicação nos grupos. 2 Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
CARVALHO, A. V.; SERAFIM, O.C. G. Administracção de recursos humanos. 2 Ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000
GIL, Antônio Carlos. Administracção de recursos humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1994.
SCANLAN, Burt K. Princípios de administracção e comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1979.
WELL, Pierre. Relações Humanas na família e no trabalho. 37 Ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 1983.
Graciele Gessner, nascida em 23 de setembro de 1982 em Benedito Novo, Santa Catarina. É uma devaneadora, que escreve nas horas vagas, estilo freelancer. Uma jovem escritora que iniciou sua carreira em 2004, porém muitos manuscritos desta época se perderam. Uma das grandes paixões da jovem escritora sempre foi a leitura. “Desde criança fui incentivada à leitura, isso me faz muito bem”.
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