terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os Princípios de Taylor


 A gestão cientifica de Frederick Taylor Começou dentro da fábrica, mas influenciou todos os aspectos da vida e da cultura do séc. XX.




   Taylor nasceu no estado da Filadélfia em 1856 e foi educado dentro de uma mentalidade de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Iniciou sua vida profissional como operário, formou-se em engenharia em 1885 e foi trabalhar em uma grande siderúrgica, onde desenvolveu os estudos que deram base para a formação de sua teoria na qual ele analisou a empresa a partir dos níveis operacionais. Nessa época a gerencia das fábricas trabalhavam com o sistema de bônus ou premiação, que acreditavam ser suficientes para resolver todos os conflitos. Taylor acreditava que esse sistema somente seria eficiente se combinado tarefas planejadas e facilmente ensaiadas.
   Algo que o incomodava muito era o chamado "corpo mole", por esse motivo resolveu desenvolver o chamado estudo do tempo no qual acompanhava o desenvolvimento da tarefa de cada funcionário e cronometrava o tempo de execução e após buscava alternativas para desenvolver a mesma tarefa de forma mais rápida e eficiente. Com isso criou muitos inimigos, pois com isso acabou com o "achismo" e o empirismo, trabalhando somente com esquemas planejados e muito bem estruturados o que acabaram gerando diversos cortes de funcionários, visto que com maior eficiência era possível executar a mesma tarefa com o mesmo tempo e com mesmo funcionários.
   Através do estudo do tempo é possível criar métodos de controle eficientes, que conseguem identificar qualquer tipo de anomalia com tempo hábil para correção e evitando grandes perdas para a empresa, além de que com essas avaliações é possível formar fluxogramas das mais diversas áreas desde operacionais até gerenciais ou de bens e de serviços, melhorando o tempo da atividade e consequentemente economizando recursos.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Oferta e Demanda

1 – A DEMANDA E A OFERTA

Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS

O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.

Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:
Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
a) Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;
b) O produto transacionado é homogêneo;
c) Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
d) Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
e) Perfeita mobilidade dos recursos produtivos

Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.

O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.

Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.

Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.

Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.

Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.

Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.
Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.
Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.
Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.
Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.
Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.

1.2. A DEMANDA - CONCEITO: 

A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.
A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:

O preço do bem x (Px);
A renda do consumidor (Y);
O preço de outros bens (Pz);
Os hábitos e gostos dos consumidores (H).
Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:

Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)

Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.

A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.
Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.

Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:

Dx = f (Px)

A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.
Supondo-se que o bem x seja perfeitamente divisível, sua curva de demanda provavelmente assumirá o formato a seguir:

Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.
Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:

a) Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.
b) Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.

1.2.2 – EXCEÇÕES À LEI DA PROCURA

Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóia, tapeçarias e automóveis de luxo.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.

1.2.3 – CURVA DE DEMANDA DO MERCADO
Tudo o que foi exposto até agora referia-se ao consumidor individual, mas vale também para o mercado como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta de agregação das curvas individuais.

Assim, por exemplo, se o mercado for composto por dois consumidores (A e B), Ter-se-ia:

Consumidor A Consumidor B Mercado

1.3 – A OFERTA

Q quantidade do bem x, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado constitui a oferta do bem x. Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas variáveis, entre elas:

a) o preço do bem x (Px);
b) preço dos insumos utilizados na produção (Pi);
c) tecnologia (T);
d) preço de outros bens (Pz).

Matematicamente, pode-se expressar a oferta do bem x (Ox) pela seguinte função:

Ox = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)

OBS.: etc. = refere-se a outras possíveis variáveis que possam influenciar a oferta.

Assumindo-se a hipótese do carteris paribus:

Ox = f (Px)

Expressão que é denominada função de oferta do bem x; a sua representação gráfica, mostrada a seguir, é denominada de curva do bem x.


A oferta do bem x é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.

A oferta do bem x é portanto, uma função direta ou crescente do preço.

1.4 – O EQUILÍBRIO DE MERCADO NA CONCORRÊNCIA PERFEITA

1.4.1 – CONCEITO: A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.


1.4.2 – TRATAMENTO MATEMÁTICO

Embora os economistas refiram-se às curvas de demanda e de oferta, estas também podem ser expressas linearmente.

QDx = 280 - 4Px (demanda)
QOx = - 20 + 2Px (oferta)

Px QDx = 280 – 4Px QOx = 20 + 2Px
30 280 – (4 x 30) = 160 - 20 + (2 x 30) = 40
40 280 – (4 x 40) = 120 - 20 + (2 x 40) = 60
50 280 – (4 x 50) = 80 - 20 + (2 x 50) = 80
60 280 – (4 x 60) = 40 - 20 + (2 x 60) = 100

Observando-se a tabela acima, percebe-se facilmente que o preço de equilíbrio é $50.
Para se obter o preço de equilíbrio, seria mais fácil igualar-se as quantidades demandadas e ofertadas (já que o preço de equilíbrio iguala as duas quantidades).

280 - 4Px = 20 + 2Px
300 = 6Px
Px = 300
6
Px = 50

1.4.3 – TABELAMENTO: Num mercado em concorrência perfeita, caso o Governo tabele o preço num valor inferior ao de equilíbrio, ocorrerá escassez do bem (excesso de quantidade demandada sobre a oferta).
Tendo em vista que a solução adequada para esta escassez, que seria a elevação do preço de mercado, não é possível pois o mesmo está tabelado, não há outra alternativa ao não ser a administração da escassez.

1.5 – MUDANÇA NO PREÇO DE EQUILÍBRIO DE MERCADO EM VIRTUDE DE DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E PROCURA

1.5.1 – DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE DEMANDA

A curva de demanda se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que supusemos constantes quando traçamos a curva mudar de valor. Ela se deslocará para a direita da posição original quando a mudança do valor da variável antes suposta constante contribuir para aumentar a demanda e para a esquerda da posição original quando contribuir para diminuir a demanda.

1.5.1.1 – MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES

1.5.1.1.1 – BENS NORMAIS: Bens normais são aqueles cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

Suponha-se que um determinado nível de renda dos consumidores, a curva de demanda do bem x apresente os seguintes pares e quantidades procuradas:

Px QPx
10 100
11 90
12 81
13 76

O gráfico seria o seguinte:

Caso a renda dos consumidores se eleve, provavelmente eles aumentarão também as quantidades demandadas do bem x de tal forma que, para os possíveis níveis de preços:


Px QPx QP’x
10 100 110
11 90 100
12 81 91
13 76 86


1.5.1.1.2 – BENS INFERIORES: bens inferiores são bens cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre.
Se o bem x for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e a quantidade de equilíbrio diminuem.

1.5.1.2 – MUDANÇAS NOS PREÇOS DE OUTROS BENS (PZ)Um determinado bem Z pode Ter as seguintes relações com o bem x:
a) Z é um bem de consumo independente de x;
b) Z é substituto de x;
c) Z é complementar de x.

1.5.1.2.1 – BENS SUBSTITUTOS: São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades de manteiga implicar um certa redução do seu consumo de margarina.

1.5.1.2.2 – BENS COMPLEMENTARES: São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga.

1.5.1.3 – HÁBITOS E GOSTOS DOS CONSUMIDORES: Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda do bem x. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio.

1.5.2 – DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA: A curva de oferta se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes ao se traçar a curva mudar de valor. Se a mudança do valor da variável aumentar a oferta, ela se deslocará para a direita e de diminuir, para à esquerda da posição original.

1.6 – TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO

A demanda do bem x pode ser expressa matematicamente da seguinte forma:

Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc.)

Assumindo-se que a função demanda seja linear, pode-se Ter, por exemplo:

QDx = - 2Px + 0,05Y – 1,5Pz

Aplicando-se a hipótese do cateris paribus, se for suposto que a renda do consumidor e o preço do outro bem permaneçam constantes em 1.000 e 8, respectivamente, obter-se à curva de demanda do bem x:

QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)
QDx = -2Px + 50 – 12
QDx = 38 – 2Px


Msc. Alexandre Portela Barbosa
Administração, Ciências da Educação, Auditorias, Meio Ambiente, Projetos Monográficos & Marketing
É Professor Universitário das cadeiras: Metodologia e Marketing Empresarial.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Brasil: Um país de Empreendedores


   A pesquisa GEM (Monitoramento Global do Empreendedorismo) é o maior levantamento ininterrupto sobre a dinâmica empreendedora mundial. Em 2011 sessenta países participaram da pesquisa e o Brasil esteve presente pelo décimo primeiro ano consecutivo. 

   O Brasil alcançou a maior taxa de empreendedorismo dentre 17 países membros do G20 que participaram da pesquisa. Teve também a maior taxa dentre o BRIC (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia e China).

   Temos a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA): 17,5% da população adulta (18 a 64 anos), seguido pela China, com 14,4% e a Argentina com 14,2%. Esse percentual revela que 21,1 milhões de brasileiros exerceram atividade empreendedora no ano passado e refere-se aos empreendimentos com até três anos e meio de atividade.

   Para cada empreendedor que monta seu negócio por necessidade, há 2,1 que empreenderam por identificar uma oportunidade de negócio com viabilidade financeira e mercadológica. A média geral dos países que participaram do estudo este ano foi de 2,2 negócios por oportunidade para cada 1 por necessidade. Estamos crescendo em quantidade e qualidade de novos negócios.

   Outra pesquisa, elaborada e aplicada periodicamente pelo SEBRAE, revela a taxa de sobrevivência de empresas com até 2 anos. No ano de 2004 a taxa de sobrevivência era de 49%, ou seja, a maioria das empresas fechava as portas pouco antes de completar dois anos de vida. Dados atualizados em novembro de 2011 revelam que a taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas com até 2 anos subiu para 73,1%. O Brasil tem índices melhores que Itália, Espanha e Holanda.

   Esta baixa na mortalidade precoce de empresas pode estar ligada ao indicador da pesquisa GEM: Mais brasileiros empreendendo por oportunidade. Isto significa que o brasileiro de forma geral está avaliando melhor o negócio antes de formalizá-lo. Outro indicador importante é o Censo da Educação Superior do INEP que aponta umcrescimento no número de matrículas em faculdades e universidades brasileiras de 110,1% entre 2001 a 2010.

   Apesar das boas notícias ainda temos muito a fazer quanto à desburocratização no momento de abrir ou encerrar uma empresa. É preciso uma reforma fiscal eficiente e o efetivo tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas. É importante também uma política de educação empreendedora, pois só há economia forte se existirem empresas fortes, lideradas por empreendedores preparados.

Fonte estatística: Sebrae / IBQP / INEP
Mestre em Administração (PUCPR)
Especialista em Comunicação Integrada de Marketing
Administrador (CRA/SC 12.852)
Professor das disciplinas de Negociação e Empreendedorismo do Centro Universitário Católica de Santa Catarina.
Analista Técnico Sebrae/SC


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Análise Crítica Pessoal ou na Organização

   Atualmente vemos muitas empresas que abrem e fecham em menos de dois anos, devido muitas vezes a falta de planejamento ou de análise crítica de sua situação no mercado, para desenvolver-se é necessário planejamento, organização, direção e controle.
   O que é planejamento? Nada mais é do que antecipar acontecimentos e tentar prever o que há de vir, mas de forma sensata e organizada, pois existem empresas que fazem planejamentos absurdos que estão totalmente fora de suas realidades. O que pode ocasionar muitos transtornos  e frustrações visto que não conseguem alcançar o que estão buscando. Se uma empresa consegue fazer um planejamento realizável e que esteja dentro de suas realidades já deu o primeiro passo.
  Você pode até se perguntar, como assim o primeiro passo? Sim, nada mais que o primeiro passo, outro ponto básico é saber dirigir esforços manter o foco é uma tarefa difícil e árdua e que deve ser praticada com   constância e que não pode ser esquecida. Quando se tem uma direção saber o que tem que fazer ou pode orientar-se, quando ouvimos falar do conto infantil de "Alice no país das maravilhas" ela pergunta a um gato assim:
   - que caminho devo tomar?
e ele responde:
   - depende onde se quer chegar.
e ela retruca:
  - tanto faz.
e então ele conclui:
  - já que é assim, qualquer caminho serve.

   Entendeu como é importante ter um direcionamento em tudo que se quer fazer só terá uma direção se planejar onde se quer chegar e manter o foco em sua meta, tendo suas ideias sempre bem organizadas.
   Outro ponto é o controle, muitas pessoas sabem o que querem aonde precisam chegar e como farão isso, porém não sabem dizer não e não conseguem se controlar o que é primordial. Sem controle não existe planejamento que sobreviva, uma empresa ou profissional sem controle tende a entrar em crise ou em quebra total e muitas vezes em depressão, angustia, brigas constantes, traumas e desenvolvem medos relacionados a sua situação.
  Não se esqueça dos quatro pilares "organização, planejamento, direção e controle" e terá sempre  um grande passo para começar.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O que é CEI

  Muitas pessoas nunca ouviram falar disso, mas é fundamental para o administrador conhecer as diversas áreas e ter consciência de como pode ser influenciado por elas. Por isso procuro trazer sempre os assuntos mais variados.

  Quando uma empresa está começando e ainda  não possui o CNPJ ou equiparados que são desobrigados de inscrição no CNPJ ou que ainda não tenham efetuado toda obra de construção civil.

O que é CEI?
 
-Cadastro Específico do INSS.


A Matrícula é a identificação dos sujeitos passivos perante a RFB( Secretaria da Receita Federal do Brasil), podendo ser o número do:
  1. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para empresas e equiparados a ele obrigados; ou 
  2. Cadastro Específico do INSS (CEI) para empresas e equiparados desobrigados de inscrição no CNPJ ou que ainda não a tenham efetuado e toda obra de construção civil.
  No caso, por exemplo, de uma pessoa que tenha começado uma obra ela tem 30 dias contados a partir do inicio das atividades para efetuar a matricula ou poderá também ser contado a partir do arquivamento do ato constituitivo na junta comercial ou cartório de registro civil. 


Deverão efetuar a Matrícula no Cadastro Específico do INSS - CEI no prazo máximo de até 30 dias do início de sua atividade, junto à Receita Federal do Brasil: 
  • a) a pessoa física equiparada a empresa isenta de inscrição no CNPJ; 
  • b) empregador doméstico situado em área urbana ou rural optante pelo pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS ou quando do parcelamento de valores previdenciários devidos; 
  • c) produtor rural pessoa física e segurado especial, quando comercializar sua produção com adquirente domiciliado no exterior (até 11/12/2001, EC nº 33/01), diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial; 
  • d) consórcio simplificado de produtores rurais; 
  • e) a empresa ou sujeito passivo ainda não cadastrado no CNPJ, embora esteja obrigada a esse procedimento; 
  • f) contribuinte individual, quando equiparado a empresa em relação aos segurados que lhe prestem serviços; 
  • g) o proprietário do imóvel, o dono da obra ou o incorporador de construção civil, pessoa física ou pessoa jurídica; 
  • h) a empresa construtora, quando contratada para execução de obra por empreitada total; 
  • i) empresa líder, na contratação de obra de construção civil a ser realizada por consórcio, mediante empreitada total de obra de construção civil.

Quem precisar desse serviço pode acessar o link abaixo


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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Custos Deficientes


   Muitas empresas fazem treinamentos sobre vendas e de motivação visando  a melhoria de seu atendimento e tentam manter o foco na qualidade de atendimento ao cliente. Porém  muitas vezes não conseguem e deixam por isso mesmo, no entanto o que não é avaliado são os custos deficientes ou a diminuição da entrada de recursos na empresa.

   Vamos trabalhar em cima da seguinte informação: uma empresa tem um faturamento ou uma receita anual de R$1.428.630,00 e um total de 1500 cliente. Digamos que ele tenha uma taxa de 25% de clientes insatisfeitos, 25% de 1500 é 375 e que destes 375 clientes 70% não irão voltar (dados baseados em outros estudos, não é um valor aleatório), o qual irá dar 262,5 clientes. Se pegarmos a receita de todo o exercício anual e dividirmos pelo número total de clientes que é 1500, chegaremos ao vamos médio de receita por cliente ou seja quanto cada um gastou, o qual será de R$952,42. Com esses dados em mãos podemos fazer o seguinte calculo, se 262,5 clientes não irão voltar e em média cada um gastou R$952,42 então no próximo ano teremos uma perda de R$250.010,25. Um valor muito considerável. Veja o quadro abaixo:

   Com esses dados em mãos podemos fazer uma analise da organização e até mesmo montar uma previsão do próximo exercício, mas o melhor a se fazer é focar no cliente e buscar mitigar os efeitos do mal atendimento ou da insatisfação com o produto. Não tenha apenas foco, mas busque se colocar no lugar do cliente e entender suas reais necessidades. 
  Transforme o conhecimento em capital intelectual e tente usufruir o máximo do seu potencial, uma empresa com foco na diferenciação pode não ganhar todo o mercado, mas pode conseguir se tornar líder de segmento ou se destacar em sua categoria.


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As Etapas do Processo de Administração Estratégica


A administração estratégica está inserida em um processo ou determinada etapas. Entre as principais etapas podemos destacar como: Execução de uma analise do ambiente, Estabelecimento de uma diretriz organizacional, Formulação de uma estratégia organizacional, Implementação da estratégia. 

Etapa 1 - Execução de uma análise do ambiente

O processo de administração estratégica inicia-se juntamente com a análise do ambiente, com o objetivo de monitorar o ambiente organizacional visando a identificação dos riscos e das oportunidades presentes e futuras. Mediante a isso, esse ambiente acaba por fim com todos os fatores, internos e externos á organização, que influencia diretamente no progresso adquirido por intermédio da realização desses objetivos organizacionais. Os administradores devem entender o objetivo da analise do ambiente, reconhecer os diversos níveis que existem no ambiente da organização e compreender as normas e recomendações ao realizar uma analise do ambiente.

Etapa 2 - Estabelecimento de uma diretriz organizacional

O estabelecimento de uma diretriz organizacional ou a determinação da meta organizacional, inicia-se na segunda etapa do processo de administração estratégica. Nesse processo, existem dois indicadores de direção que os quais uma organização é levada: os objetivos organizacionais e a missão. A missão organizacional exerce a finalidade de uma razão em comum á sua existência. Os objetivos estabelecem as metas das organizações. Existem outros dois tipos de indicadores de direção que atualmente as organizações estabelecem: a visão, o que as organizações esperam em ser, se tornar e os valores que diferencia das demais organizações.

Etapa 3 - Formulação de uma estratégia organizacional

O que consiste a terceira etapa do processo é a formulação da estratégia. Ela é definida através de um conjunto da ação que visa uma garantia de que a organização alcance os objetivos. A formulação das estratégias está em projetar e selecionar as principais estratégias que direcionam á realização dos objetivos organizacionais. Seu enfoque central decorre em como lidar e obter a satisfação com a concorrência. Mediante que o ambiente organizacional já fora analisado e a sua diretriz organizacional estipulada, a administração será capacitada para traçar uma variedade de alternativas de ação em um esforço afim de assegurar o sucesso organizacional.

Etapa 4 - Implementação da estratégia organizacional

Na quarta etapa, colocam-se em ação as estratégias que já estão desenvolvidas mediante que emergiram de etapas anteriores ao processo de administração estratégica. Sem a efetiva implementação da estratégia, as organizações ficam incapacitadas de obter os benefícios de uma analise organizacional, da implementação de uma diretriz organizacional e do estabelecimento da estratégia organizacional.

Etapa 5 - Controle estratégico

O controle estratégico é um controle que consiste na monitoração e avaliação do processo de administração estratégica com o objetivo de melhorá-lo e garantir um funcionamento adequado.
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Pós Graduado em MBA Executivo em Gestão de Negócios pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) Autor de artigos baseados em diversas áreas da administração.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Regras de ouro para administrar o tempo e viver melhor


"Some dance to remember, some dance to forget.”
(Eagles, in Hotel California)


O tema administração do tempo tem apresentado crescente interesse no mundo corporativo por dois aspectos em especial. Primeiro, porque a demanda por maior produtividade é a tônica do momento. A competitividade impõe a cada profissional a obrigação de produzir mais, com maior qualidade e menor custo e em menos tempo. E as novas tecnologias, que imaginávamos nos legariam mais conforto e disponibilidade, tornaram-nos escravos cibernéticos conectados diuturnamente. Verdadeiros “profissionais integrais multitarefados”.

O segundo aspecto é a incessante busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Eu poderia mencionar diversas pesquisas recentes, realizadas não apenas no Brasil, mas simultaneamente em diversos países, para comprovar esta tese. Invariavelmente metade dos entrevistados, no mínimo, declara que seu maior objetivo ou sinônimo de sucesso está em conciliar a carreira com as metas pessoais e a atenção à família.

Dentro deste contexto, a administração do tempo costuma ocupar-se do primeiro motivo supracitado. Assim, você pode fazer cursos, ler livros e artigos tomando contato com formas diferentes de abordar conteúdos semelhantes. 

Os temas recorrentes são: (a) instrumentos de gestão, do velho bloco de anotações aos avançados softwares acessíveis por meio de smartphones e tablets; (b) técnicas de planejamento, desde o PDCA, passando pelos mapas mentais, o princípio de Pareto, a matriz de Eisenhower, o housekeeping e, mais recentemente, a tríade do tempo, entre outras ferramentas; (c) os ladrões, sabotadores ou desperdiçadores de tempo, em especial as interrupções e mau uso do telefone, as reuniões ineficazes, o gerenciamento de e-mails e das redes sociais e a mobilidade nas grandes cidades prejudicada pelo trânsito caótico.

Estes três grupos temáticos têm por objetivo apresentar a você maneiras de elevar sua produtividade pessoal para, enfim, conseguir fazer mais com menos. O pacote inclui desenvolver a capacidade de tomar decisões, negociar, priorizar, delegar e liderar, além de aprender a lidar com a pressão e gerenciar o estresse. Por isso, sob este ponto de vista, administrar o tempo é uma competência eminentemente técnica: você aprende, treina e executa.

Paralelamente, ou de maneira ideal, complementarmente, quando o segundo aspecto da relevância do tema gestão do tempo é abordado, passa-se a adotar uma visão mais holística, compreendendo que não basta ser diligente no uso de técnicas – é fundamental saber o porquê e para quê dominá-las. 

Nesta ótica, deve-se principiar promovendo o autoconhecimento, a fim de identificar um propósito – senso de finalidade – que levará à definição de missão e visão pessoais, respaldadas pela definição de uma carta de valores compondo sua “Constituição pessoal”.

Associe-se a isso seu ciclo circadiano (relógio biológico), a rotina (ou ausência dela) e a percepção pessoal de como o uso atual do tempo afeta sua vida, para chegar ao ponto crucial desta jornada: aplicando adequadamente as técnicas de gestão do tempo, quais serão suas escolhas e o que você vai fazer com o tempo extra que será conquistado?

Refletindo sobre todas estas questões, decidi que a melhor contribuição que eu poderia trazer a você, leitor, são algumas dicas simples que intitulei como “regras de ouro”. Vamos a elas.


1. Seja sempre pontual

Há uma falha cultural em nosso país, que mais reputo como uma falha de caráter: é o desrespeito a horários. Curiosamente, parece deselegante ser pontual.

Se você é convidado a uma festa, decide que chegará com uma hora de atraso, talvez para não ser o primeiro a cumprimentar o anfitrião. Reuniões de condomínio, por exemplo, já são tradicionalmente iniciadas apenas após a “segunda convocação”, realizada cerca de meia hora após o horário agendado.

Lembre-se de que autênticos líderes não deixam ninguém esperando para um compromisso agendado. Por isso, tenha sempre em mente que é preferível chegar 30 minutos mais cedo que apenas cinco minutos atrasado.

Agora, se a demora for inevitável, seja atencioso para comunicar às pessoas envolvidas. Envie uma mensagem de texto ou telefone, informando-as dos fatos. Peça desculpas, apresente uma previsão de seu horário de chegada e coloque-se à disposição para remarcar, se possível for. Feito isso, relaxe. Nada mais poderá ser feito para mitigar os infortúnios.


2. Espere 24 horas para reagir

Quando estamos exaltados, tornamo-nos passionais em essência, inclusive aqueles que se dizem movidos pela razão. Queremos resolver a eventual contenda de imediato e “não levar desaforo para casa”, como se costuma dizer.

Por isso, procure não reagir antes de 24 horas. Evidentemente, há momentos em que a temperatura sobe. Afinal, as razões do coração turvam-nos a lucidez e levam-nos a decisões das quais podemos nos arrepender na manhã seguinte. Porém, entre um dia e outro, com uma noite de descanso no meio, o que se mostrou um problema irresoluto surgirá não menor, mas com dimensões reduzidas à sua realidade.

Shakespeare dizia que: “O mal que os homens fazem vive depois deles, enquanto o bem é quase sempre enterrado com seus ossos”. Costumo pontuar que é muito importante tomar cuidado com as palavras desferidas, em especial nos momentos de irritação. Quando você diz algo que desagrada a alguém, pouca valia haverá em se desculpar a posteriori. Porque não importa o que você disse, mas o que ficou depois do que você disse. E o que fica instala-se no peito, dentro do coração, tomando-o por sua morada e de lá não sai mais.


3. Ninguém está contra você

A vida tem educado meus olhos a enxergarem a relatividade inerente a fatos e argumentos, bem como meus ouvidos a perceberem a relevância de opiniões contrárias às minhas. Esta flexibilidade, que não significa abrir mão de princípios, mas tão somente não ter compromisso com o erro, é um grande estímulo ao exercício da humildade e, por conseguinte, um antídoto contra a presunção, a prepotência e a arrogância.

E por compreender que a natureza humana é legitimamente individualista e egoísta, aprendi que raramente as pessoas estão contra mim, pois estão apenas a favor delas próprias. Esta percepção é suficiente para evitar conflitos desnecessários e eleger as batalhas que valem a pena ser travadas.


4. Exceção não é regra

Na busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional, não podemos ser ingênuos. Há momentos em que precisamos nos doar com tenacidade para alcançar determinados objetivos, cumprir prazos e atingir metas. Isso pode significar refeições feitas em fast food ou em frente ao computador, noites em claro ou maldormidas, dias sem comparecer à academia, certa desatenção para com os familiares.

Tudo isso, embora indesejável e não recomendável, pode ser tolerado quando acontece de maneira pontual, por curtos períodos de tempo. Mas é inadmissível que se torne regra, práticas constantes que conduzam a uma rotina tóxica.


5. Administre a transição do ambiente profissional para o familiar

Robert Cooper é um especialista em inteligência emocional e neurociência da liderança, autor da interessante obra “Get out of your own way” (“Caia fora de seu próprio caminho”, em tradução livre). Segundo seus estudos, está comprovado que situações de conflito começam ou se intensificam nos primeiros minutos após o regresso ao lar.

Assim, ao chegar em casa, estabeleça uma zona intermediária de até 15 minutos, período no qual deverá apenas cumprimentar carinhosamente seus familiares com no máximo 25 palavras. Procure desacelerar. Tome um banho, troque suas roupas, beba algo. O diálogo que seguirá será mais ameno, gentil e profícuo.


6. Gerencie a concentração, não apenas o tempo

A neurociência confirma que somos maus administradores de nosso tempo e com forte tendência a perder o foco.

Algumas provocações para sua reflexão:

- Em suas reuniões regulares, como você poderia reduzir em 50% ou mais o tempo gasto, mantendo ou melhorando os resultados?
- Suas reuniões são agendadas para o início do expediente, por volta das 9 horas, ou logo após o almoço, às 14 horas, prolongando-se por todo aquele meio turno de trabalho? O que aconteceria se você iniciasse os encontros às 11 horas ou 17 horas?
- Quanto tempo você desperdiça diariamente em decorrência de interrupções, distrações, desorganização ou falta de planejamento?

Estabeleça uma hora por dia sem interrupções para você e neste intervalo trabalhe concentradamente em três objetivos específicos, reservando 20 minutos para cada um deles.

A propósito, faça as tarefas mais desagradáveis logo no início do dia, quando sua energia, concentração e disposição são superiores. Até porque nós sempre encontramos tempo para fazer aquilo de que gostamos.

Por fim, um feedback é importante, mas ele atua sobre um evento passado, aprisionando o cérebro e colocando-o na defensiva. Trabalhe com feedforward, ou seja, um impulso emocional positivo para influenciar e mudar de agora em diante.


7. Evite o duplo manuseio

Sabe quando você recebe as correspondências do dia, faz uma triagem, inicia a leitura de uma carta e decide interrompê-la para continuar depois em virtude de sua importância? Ou quando você recebe um e-mail e começa a respondê-lo, mas opta por transferir a mensagem para uma caixa de pendências, a fim de tratar do assunto apenas depois, porque o tema exige sua atenção? 

Pois bem, a cada vez que você novamente pega aquela carta em mãos ou retoma a redação daquele e-mail, sem concluir a tarefa, está praticando um duplo-manuseio, ou seja, perdendo um tempo precioso, o que pode convidar a angústia a instalar-se em sua rotina. A regra é começar e terminar!


8. Administre a energia, não o esforço

Faça pausas estratégicas de apenas 30 segundos a cada meia hora, e pausas essenciais de dois a cinco minutos no meio da manhã e à tarde para aumentar sua energia e concentração.

Você pode fazê-lo realinhando sua postura, respirando profundamente, bebendo água gelada, movimentando-se em direção a uma luz mais forte, entrando em contato com paisagens naturais, situações bem humoradas e expondo-se a mudanças visuais ou mentais. Estas ações podem garantir um incremento de até 50% no seu nível de energia, elevando a produtividade em até 10%. Seja rápido sem se apressar. Mantenha a flexibilidade


9. Não espere pelo mundo perfeito

Sabe quando você perde um prazo ou uma grande oportunidade não por esquecimento, mas porque ficou tão envolvido em realizar um projeto irrepreensível, que o desejo de fazer o ótimo dilacerou a possibilidade de fazer o bom? No final das contas, nada foi concretizado, o que significa um resultado péssimo...

Convido você a fazer igual analogia com outros sonhos que já visitaram suas noites em vigília. Livros que não foram escritos, músicas que não foram compostas, poesias que não foram declamadas. Uma intervenção necessária durante uma reunião que foi contida por falta de ousadia. Uma declaração de amor reprimida porque você ainda não se sentia preparado.

Temos o mau hábito de esperar pelo mundo perfeito para tomar decisões. Enquanto buscamos e ansiamos por este mundo idealizado, outras pessoas fazem o que é possível, com os recursos de que dispõem, dentro do tempo que lhes é concedido. E não raro acabam sendo bem-sucedidas. Então, ao observarmos o conteúdo de suas produções, colocamo-nos imediatamente a criticá-las, certos de que poderíamos ter alcançado um resultado muito mais satisfatório. Nós pensamos; elas agiram.

Observe como muito pode ser feito usando de pouco tempo e de muita simplicidade. Muitas vezes basta um telefonema de alguns minutos para dirimir uma dúvida, prestar um esclarecimento, obter uma dilação de prazo. De igual maneira, um e-mail redigido em uma fração de segundos pode aquietar o espírito de seu interlocutor e sepultar o risco de um desentendimento. Agradecimentos, por sua vez, devem ser prestados o quanto antes, ou tornam-se inócuos e desprovidos de sensibilidade.

Um livro pode ser escrito de uma só sentada ou capítulo a capítulo, dia após dia. Uma música pode ser composta num guardanapo de papel na mesa de um bar ou nas bordas de uma folha de jornal que repousa em seu colo dentro de um ônibus. Um poema pode ser oferecido em meio a um jantar ou dentro de um elevador que se desloca do terceiro piso para o subsolo.

O tempo certo para agir é agora. Não de qualquer jeito, não com mediocridade, mas com o máximo empenho possível. Amanhã, como diriam os espanhóis, é sempre o dia mais ocupado da semana.


10. Ouça sua intuição

A intuição é um processo inconsciente, uma resposta que precede a própria pergunta, referendando a origem latina da palavra que remete a “imagem refletida no espelho”.

Sexto sentido ou não, aprendi a respeitar minha intuição por orientação de minha mãe, que sempre me recomendou a ficar atento aos “sinais” por mais sutis que fossem. Isso não significa necessariamente seguir à risca a intuição para tomar decisões, porém jamais ignorá-la.


11. Coloque VOCÊ em sua agenda

Nossas agendas, sejam de papel ou eletrônicas, regem nosso cotidiano, impondo-nos o que faremos, aonde iremos, com quem nos relacionaremos. E, curiosamente, nosso próprio nome não é contemplado nesse planejamento.

Por isso, nada de ter seu nome apenas na primeira página da agenda com sua identificação para que ela seja devolvida em caso de perda. Vou fazer-lhe um convite bastante simples. Gostaria que você determinasse um dia por semana, e apenas uma hora nesse dia, que será reservada a você e mais ninguém. Pode ser a primeira hora da segunda-feira, a última da sexta-feira ou outro momento qualquer. O importante é que nesse momento você se concentre naquilo que é mais relevante para seus interesses pessoais. Desligue telefones, feche a porta da sala, não receba ninguém – apenas a si próprio.

Dê atenção e oportunidade à pessoa mais importante de sua vida: você mesmo!


12. Tenha uma agenda de 10 segundos

Do momento em que você desperta e se prepara para seguir ao trabalho até seu retorno ao lar, grande parte de seu dia transcorrerá de maneira mecânica, automática, rotineira. 

O prazer e a alegria são raros. E voláteis. Somos completamente infelizes em nossa infelicidade e brevemente felizes em nossa felicidade. Estamos sempre aguardando o dia seguinte, quando tudo o que era para ter sido e que não foi supostamente acontecerá.

Por isso, inventei para mim uma nova agenda que gostaria de dividir com você. Ela não se compra em papelaria, porque nela não se escreve. Não está disponível em versão eletrônica, porque nela não se digita. Seu custo é nulo, pois não demanda investimento, não exige que se tenha um palm, uma caneta, nem sequer alfabetização. É uma agenda mental – uma “agenda de 10 segundos”.

A cada amanhecer, tenho a certeza de que aquele é o momento a ser vivido. Em que pesem todos os planos, com os pés firmes no chão e os olhos no firmamento, a vida está acontecendo aqui e agora. Por isso, minha agenda deve contemplar somente os próximos dez segundos. Talvez breves, talvez distantes, talvez intermináveis e, talvez, inatingíveis dez segundos.

Essa consciência tem-me permitido agradecer a cada despertar em vez de hesitar em levantar-me. Tem-me sugerido dar passagem a alguém no trânsito ao invés de brigar por insignificantes três metros. Tem-me lembrado de dizer “bom dia” àqueles que me cercam. Tem-me incitado a procurar novos restaurantes e novos sabores durante o almoço. Tem-me proporcionado o poder de resignação e de resiliência diante das inúmeras adversidades que se sucedem. Nem sempre tem sido assim. Mas assim tem sido sempre que possível.

Fundamentalmente, a “agenda de 10 segundos” tem-me ensinado a elogiar, a perdoar, a me desculpar, a sorrir e a amar no momento em que as coisas são vivenciadas. E isso possibilita amizades fortuitas que se tornam perenes, negócios de ocasião que se tornam recorrentes e paixões de uma única noite que se tornam amores de toda uma vida.


13. Faça de seu trabalho um meio de diversão

A frase acima pode ser atribuída a Richard Branson, o empresário britânico que preside o Grupo Virgin, um conglomerado de empresas com atuação em setores tão distintos quanto música, vestuário, combustíveis e aviação.

Trata-se de um aviso essencial àquelas pessoas que, ao entardecer do domingo, têm uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha.

É evidente que precisamos ser práticos, pois sempre há contas a pagar, compromissos a cumprir. Entretanto, procure cultivar um trabalho digno e prazeroso, que seja fonte de alegria e não de infelicidade. 


14. Evite as saudades vazias

Imagine-se dentro de alguns anos, com idade já avançada, em um final de uma tarde ensolarada de domingo, recostado em uma cadeira de balanço na varanda de sua propriedade observando seus netos brincando alegremente ao fundo.

Diante deste quadro, imagens resolvem visitar suas lembranças, aparentemente quase petrificadas em sua retina. Dentre as recordações, subitamente você sente com tristeza a ausência de alguns eventos. Os lugares que não visitou, as viagens que não fez, os pratos que não provou, os abraços que não acolheu, os beijos que não deu ou recebeu.

Estão são as saudades vazias, lembranças imaginárias do que poderia ter sido, mas não foi. Para evitá-las, prefira pecar por excesso do que por omissão.


15. Aproveite o momento!

Por fim, viva sua vida de forma extraordinária, com intensidade. Não se trata de aproveitar o dia como se fosse o último e, desta forma, fazê-lo de maneira irresponsável, mas de elevar a qualidade de cada momento, proporcionando a si e oferecendo aos demais o que você tem de melhor.

Tal qual a letra da banda Eagles, que prefacia este texto, alguns dançam para lembrar, outros, para esquecer. Em qual grupo você está?

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.